Baseada em fatos, narrada por Alexandra Joaquina Julião. Versão Brasileira, Alamo.
tchplá tchplá aaaaaa aaaaaaa aaaaaaaaaaaa
Um dia quente, o telefone toca:
- Trrrrrrrrrimmmm
- Alô.
- Cassandra Maria?
- Não, Abigail Cristiana, mãe de Cassandra Maria.
- Onde se encontra Cassandra Maria? Preciso vê-la! Meu coração se parte em desilusões e tristezas estando ela distante de meus olhos verdes!
- Não quero mais que você a veja, Alfredo Augusto! Jamais contarei a você que ela está na Ilha Doce!
Desesperado e com o coração a pulsar forte, Alfredo Augusto parte em seu (pode escolher o carro que quiser) em direção à Ilha Doce, onde logo ao chegar avista em meio a multidão Fernando Pablo Juan, filho de Cassandra Maria, ao qual pede permissão para ver sua mãe.
- Permita-me vê-la, Fernando Pablo Juan!
- Apenas mais esta vez permito vê-la, Alfredo Augusto.
Alfredo Augusto corre por toda a Ilha sem se cansar, até que ao longe, avista sua amada. (Ouve-se o cantar e o bater de asas das gaivotas: tchplá tchplá aaaaaa aaaaaaa aaaaaaaaaaaa)
Cassandra Maria encontrava-se assentada sob seu guarda sol listrado, de preto e branco, com seu maiô igualmente listrado, acomodada em sua espriguiçadeira branca e com seu rosto ligeiramente coberdo por seu chapéu de ráfia igualmente branco, com seus lindo olhos percorrendo as páginas de um Pablo Neruda. E justamente enquanto lia “Não te quero senão porque te quero /E de querer-te a não querer-te chego /E de esperar-te quando não te espero /Passa meu coração do frio ao fogo”, Alfredo Augusto punha-se aos pés de seu descanço.
- Alfredo Augusto!
- Cassandra Maria!
- Alfredo Augusto, não podemos continuar nos vendo. Nosso amor não é tão forte como pensávamos, e acabaremos muito sofrendo!
- Cassandra Maria! Me conceda apenas mais esta chance! Não posso viver longe de ti!
- Alfredo Augusto, não! É necessário que nos separemos! Por mais que tu me ames mais do que a ti mesmo, estabelecemos um relacionamento inadequado aos nossos padrões de contentamento. Sabemos que, por mais que soframos, nossos corações ainda continuarão ligados pelo amor, porém é necessário que estejamos sós por alguns momentos...
(e neste momento, Alexandra Joaquina Julião, que atentamente ouvia a história pelos lábios de Cassandra Maria, afastou-se aos poucos. E de tão atenta que estava aos detalhes visuais narrados, afastou-se cada vez mais, até que o azul do mar, a tranquilidade da ilha e o guarda-sol listrado que escondia o chapéu que sutilmente escondia o rosto de Cassandra Maria, a impediu de ouvir o final da história, pois só ouvia o cantar e o bater de asas das gaivotas: tchplá tchplá aaaaaa aaaaaaa aaaaaaaaaaaa
"Tchplá tchplá aaaaaa aaaaaa aaaaaaaaaa", as gaivotas são purgantes!!! Ahhhhhhh!!!!!!!
ResponderExcluirMto bom, só faltou o detalhe...
ResponderExcluir"com seus lindo olhos de LINCE percorrendo as páginas de um Pablo Neruda..."
hahaha
Que história linda, pergunto-me eu, ao cair da noite o que poderá ter ocorrido com aqueles olhos de lince? Ao saber que Alfredo Augusto estava a sua procura, será que eles ficaram marejados em lágrimas de tanta emoção? E pergunto-me eu mais ainda, será que seu coração ainda palpita por essa paixão antiga? Será que de repente esta história poderia ter um fundo musical emocionante com a voz de Roberto Carlos cantando "Amanhã de manhã, vou servir um café pra nós dois?"
ResponderExcluirAff... como pude esquecer do detalhe dos olhos de LINCE????
ResponderExcluirSim, Alexandra Joaquina Julião, respondo-te eu: este coração que sente tudo o que os olhos de lince veem ainda palpita pela paixão antiga...
e pode ter o fundo musical que quiseres, oh, fiel colaboradora, Alexandra Joaquina Julião!
o que eu posso dizer...nada né....eu te avisei Eva pra não passar tanto tempo assitindo maria do bairro e tantas outras marias no Sbt...isso q dá
ResponderExcluiro problema é que pra parar de ouvir histórias assim, eu teria que parar de trabalhar...
ResponderExcluirpra quem não sabe quem é Cassandra Maria, eis uma dica: http://esqritofrenia.blogspot.com/2009/12/cronicas-de-uma-vida-inviavel.html
é desta pessoa que fluem estas histórias...
tenho pena da Alexandra Joaquina Julião que tem passar o seu dias ouvindo tristes histórias de amor, ganância e traição.....
ResponderExcluirAh, lembrei pq eu não havia comentado: não entendi a história! Esse negócio de amor é complicado demais pra mim. Ainda mais quando é em outro idioma, como o mexicano. Ou seria espanhol? Ou castelhano?
ResponderExcluirEu não tô nessa história tô? Desisto!
Atualiza. E com um assunto que eu domine, tipo...o motivo das pessoas apresentarem uma peça de teatro para os amigos num município a 130 km de onde todos moram.
Eva, eu também não tinha comentado! Post longo, vc sabe, eu não consigo ler.
ResponderExcluirApareça!
Bjs!