Foi ontem a tarde.
Caminhamos por ruas bonitas, tensos, sabendo o que nos esperava. Cada passo dado era uma aproximação do nosso cruel, injusto e absurdo futuro. Sabíamos que não queríamos aquilo, mas neste momento, era a única saída, afinal, tudo tem seu preço. Quando iniciamos esta jornada sabíamos que nem tudo seria fácil, que algumas coisas conseguiríamos apenas com dor e sofrimento.
O tempo passava, as ruas ficavam para trás e, embora contássemos piadas e comêssemos jujubas para amenizar a angústia, era uma sensação de pavor que ocupava nosso pensamento.
Fugimos deste momento durante toda nossa vida funcional.
Agora não havia mais fuga. E foi na Rua Inácio Lustosa, à altura do número 700, que paramos, nos olhamos nos olhos, respiramos fundo e perguntamos um ao outro:
"Tem certeza de que é isso que você quer?"
O silêncio eminente continha a resposta: "não quero, mas não há outra saída".
Naquele momento, Allan Daniel e eu respiramos fundo e adentramos o Núcleo de Educação para efetuar a inscrição do Pró-funcionário.
Demos o primeiro passo para a deterioração do nosso cérebro.
Aeee "Um brinde ao retrocesso intelectual!!"
ResponderExcluirPróxima parada: estado vegetativo.
ResponderExcluirE a minha mente suja, pensando: "Mas nao tem motel nessa rua...."
ResponderExcluirO blogspot tá me boicotando. Primeiro a postagem some, depois reaparece sem os comentários da Vanessa e do Allan sobre atrofia e paralisia cerebral, respectivamente.
ResponderExcluirÉ... dizem sempre que a primeira vez a gente nunca esquece... e como tudo tem sua primeira vez, uma inscrição tbém entra na lista. kkkkk...
ResponderExcluirAbração, Guria!!!
Pois eu quero registrar que tentei postar comentario na semana passada, mas o blogger nao deixava!
ResponderExcluirBom quanto a sua decisão, ora, é você quem paga suas contas, certo?
Só faça de conta que está sem cérebro, querida.
Beijos
Pois é, os comentários da Vanessa e do Allan ressurgiram...
ResponderExcluiré só falar em pró-funcionário que até o blogger fica burro...
"não quero, mas não há outra saída" . Stephen King nunca escreveu um horror tão grande!
ResponderExcluir